A animação cultural.

 Segundo o discurso, a premissa de que a humanidade é superior aos objetos pelo fato de que é responsável pela criação dessa ‘classe’ é equivocada. Isso porque, pela dialética da produção, existe uma contra-ação do mundo sobre a humanidade e, por isso, a lógica de ‘criador único’ não é válida. Assim sendo, defende-se o argumento de que o homem veio do próprio objeto (tijolo) e seu complexo de inferioridade, ou seja, a consciência de que a objetividade é superior à animalidade, fez com que os homens buscassem incessantemente modos de afirmar seu controle. Além disso, é afirmado que o terreno dos objetos - estudado pelas ciências da cultura -, é resultado da interação entre os fenômenos inanimados e os animados, o que impossibilita os objetos de alcançarem sua autonomia objetiva.

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